Gostaria de saber se devemos corrigir de pH de acordo com o dos ativos em fórmulas com filtro solar, e qual seria a solução mais adequada para esta correção?
Esta é uma questão muito delicada. Sempre que possível devemos corrigir o pH em todas as formulações tópicas, de modo que o pH final cumpra dois requisitos:
1) Proporcione a estabilidade do fármaco e da formulação.
2) Proporcione uma aplicação confortável para o paciente.
O primeiro requisito tem supremacia sobre o segundo. Assim, devemos sim ajustar o pH de produtos tópicos e de produtos solares. Ocorre entretanto que, para os filtros solares, é necessário garantir que as alterações causadas pela mudança de pH NÃO ALTEREM O FPS. Isso só pode ser feito com uma análise “in vivo”, ou seja determinando-se o FPS.
Em geral, as formulações contendo filtros solares ficam em um pH entre 5.5 e 6,5, o que é aceitável e adequado para a maioria das pessoas.
Para corrigir o pH, podemos usar soluções com ácido cítrico (50%), ácido clorídrico (10%), KOH (10%), aminometilpropanol (AMP) ou hidróxido de potássio.
Uma vez alterado o pH de acordo com os critérios acima, é necessário fazer um novo teste e garantir que o FPS seja o realmente declarado.